Este ano pastoral tem como
meta geral sensibilizar o povo da Paróquia de Loures para o valor de acolher quem é diferente. Desde o
início do ano já vivemos o “acolher”
na Semana da Padroeira e os valores “aproximar”
no magusto e “alegrar” em janeiro
com o canto das janeiras, propondo-se a vivência do valor “pacificar” no mês de fevereiro com a celebração do dia do doente.
Queremos que esta celebração
seja expressão do acolhimento da comunidade aos seus doentes e que lhes permita
acolher em paz a sua situação de fragilidade.
Porquê?
- Porque a Paróquia de Loures, tal como as outras
comunidades, tem dificuldade em lidar com a derrota que a doença e a
velhice aparentam, levando a uma situação de quase revolta, quer por parte
dos doentes, quer daqueles que os rodeiam. Procura-se muitas vezes afastar
do seu quotidiano estas situações, o que gera situações de solidão;
- Porque
reconhecemos ser essa a vontade de Deus: “Todos
quantos se veem oprimidos pela pobreza, pela fraqueza, pela doença ou
tribulações várias, e os que sofrem perseguição por amor da justiça,
saibam que estão unidos, de modo especial, a Cristo nos seus sofrimentos
pela salvação do mundo; o Senhor, no Evangelho, proclamou-os
bem-aventurados e «o Deus de toda a graça, que nos chamou à Sua eterna
glória em Cristo Jesus, depois de sofrerem um pouco, os há de
restabelecer, confirmar e consolidar» (1 Ped. 5, 10) ”. In Lumen Gentium, 41;
- E porque é
importante que a Paróquia proporcione momentos de acolhimento aos doentes e a
reconciliação com o concreto da sua vida, fazendo a experiência da união a
Jesus.
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