A meta geral deste ano
pastoral é sensibilizar o povo da Paróquia de Loures para o valor de acolher quem é diferente. Após vivermos
o “acolher” na Semana da Padroeira e os valores “aproximar” no magusto, “alegrar”
em janeiro com o canto das janeiras e “pacificar” no mês de fevereiro com a
celebração do dia do doente, propomos a vivência da escuta do outro na ocasião
da peregrinação interparoquial a Fátima. Queremos que sirva para que as pessoas
das várias paróquias tenham uma maior abertura à escuta do outro, acolhendo-o
nas suas diferenças.
Porquê?
·
Porque hoje em dia não é
frequente as pessoas darem tempo à escuta do outro. As peregrinações
interparoquiais mostraram ser bons momentos de encontro entre as pessoas, tanto
nas viagens em autocarro como nos vários momentos de celebração conjunta, e boa
ocasião para as pessoas se escutarem com mais atenção com vista a um
aperfeiçoamento das relações interpessoais;
·
Porque reconhecemos ser essa a
vontade da Igreja: " Em virtude da sua missão de iluminar o mundo inteiro
com a mensagem de Cristo e de reunir sob um só Espírito todos os homens, de
qualquer nação, raça ou cultura, a Igreja constitui um sinal daquela fraternidade
que torna possível e fortalece o diálogo sincero. Isto exige, em primeiro
lugar, que, reconhecendo toda a legítima diversidade, promovamos na própria
Igreja a mútua estima, respeito e concórdia, em ordem a estabelecer entre todos
os que formam o Povo de Deus, pastores ou fiéis, um diálogo cada vez mais
fecundo. Porque o que une entre si os fiéis é bem mais forte do que o que os
divide: haja unidade no necessário, liberdade no que é duvidoso, e em tudo
caridade" In Gaudium et Spes, nº 92.
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E porque nas peregrinações as
paróquias promovem ocasiões em que as pessoas sejam motivadas a escutarem-se
com mais atenção, acolhendo as diferenças pessoais e onde possam peregrinar com
sentido de fé.
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